Pulso acretivo governa destino do Universo
Pulso acretivo governa destino do Universo
A possibilidade de que o Universo esteja se expandindo para sempre, a velocidade cada vez maior, vem sendo bastante discutida desde 1998. É hoje quase uma unanimidade.
No entanto, ela tinha sido prevista a nível filosófico vários anos antes pela teoria refracionária.
A explicação refracionária é a seguinte:
As fronteiras longínquas do Universo estão tocando as bordas de um aglomerado de matéria. Um buraco negro de massa muito maior que a sua própria massa.
Esse objeto é tão grande que nos parece côncavo.
É como se estivéssemos viajando a uma velocidade fantástica, dentro de uma gigantesca esfera oca, na direção de sua superfície curva interior.
À medida em que suas fronteiras se aproximam e virtualmente tocam a borda desse vasto ajuntamento físico, aumenta a atração gravitacional sobre ele.
Isso explica o incremento da velocidade de afastamento das galáxias.
Apesar de ser grande o suficiente para abarcar todo o horizonte cosmológico, o imenso objeto nos é invisível.
Essa invisibilidade é porque está escondido nas profundezas do espaço, sob um véu de galáxias, poeira e gás.
Resta agora analisar este fenômeno à luz das teorias científicas mais discutidas a respeito da origem e destino do Universo.
Elas partem do princípio de que tudo começou com uma gigantesca explosão.
O Big Bang, que teria arremessado matéria em todas as direções, a enorme velocidade.
Essa matéria daria origem às galáxias, contendo estrelas com seus planetas, luas e seres vivos.
A explosão teria sido tão forte que ainda hoje as galáxias estariam se afastando umas das outras.
O refracionismo propôs, anos atrás, uma hipótese inteiramente nova, ainda bastante avançada.
Em vez de uma grande explosão, ela sugere uma série infindável de pulsos acretivos.
Eles levam o Universo a sofrer, de tempos em tempos, refração, ou seja, inversão material.
Nela, o que é feito de matéria física, como uma estrela ou uma casa, passa a ser matéria não-física, como um pensamento, uma ideia.
E em contrapartida, o não-físico passa a ser físico – uma inspiração se concretizando em uma escultura.
Os pulsos acretivos conferem ao Universo a forma geométrica de um cone nodular infinito, cujas paredes se curvam para o exterior.
Esses nódulos, distribuídos em intervalos mais ou menos regulares, representam os pulsos acretivos.
É através deles que o Universo toca as bordas do buraco negro e se refraciona.
A cada pulso acretivo sua taxa de expansão acresce, ou seja, aumenta. Bem como a velocidade de afastamento da galáxias.
Esse modelo também se aplica à evolução da consciência e da espiritualidade humanas.
À medida em que uma pessoa ocupa um corpo físico e vive, vai acumulando conhecimentos e ganho consciencial e espiritual, independentemente de sua crença.
Assim, cada vida corresponde a uma fase de expansão.
E cada transição entre uma morte física e uma nova vida em outro corpo é um pulso acretivo.
Washington Luis Cardoso Lima – 1998
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