A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA
A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA
I – Espiritualidade e filosofia:
A espiritualidade está ligada à filosofia com questões como: quem sou? De onde vim? O que faço aqui? Quem é o Ser maior?
É, portanto, a busca do significado da vida, da essência, do espírito, da realidade em que vivemos.
Na Grécia antiga, esses assuntos eram muito ventilados e os pensadores filósofos teciam teorias que explicassem essas questões.
No entanto, na era cristã, a igreja era quem ditava a regra do pensamento. E, consequentemente, nada era dito que entrasse em conflito com os interesses do clero. O homem é o centro do universo e só se chega a Deus através da igreja.
Era assim nas artes, na ciência e na literatura. Os filósofos e os físicos já não tinham o pensamento livre para criar suas teorias. Foi a era escolástica.
II – Uma relação pessoal com Deus:
Mais tarde, com o Renascimento através de Lutero, Calvino e Erasmo, mudou-se esse pensamento. Estabelecendo-se uma relação pessoal com Deus.
Depois disso veio o Iluminismo, época de Isaak Newton, Voltaire e Rousseau. Na qual a realidade era explicada de forma cartesiana, pragmática, sem nenhuma abstração. Conquanto, tudo o que podia ser medido era real e a realidade era considerada o que tinha matéria, massa, densidade, gravidade.
O que não era matéria simplesmente não existia. E, portanto, o que não era visto não era real.
Veio então a época de Einstein, com a teoria da relatividade, e por fim a teoria quântica com Plank, explicando as mesmas perguntas formuladas na Grécia antiga. Mas agora com uma visão atômica.
Ou seja, entendendo que esse mundo feito de matéria é composto de átomos, de pura energia.
III – Ciência e espiritualidade se fundem:
A realidade não existe, o que existe são possibilidades de se concretizar uma ou outra realidade. E nós é que escolhemos a nossa realidade.
Uma mudança total de paradigma. Aliás, esses são os conceitos mais modernos em relação à ciência. E pela primeira vez a ciência e a espiritualidade se completam e se complementam.
